segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ser estudante universitário


CRONICA

Pensando no que escrever me deparei com uma situação: a situação na qual me encontro e o encontro, que é a de ser estudante Universitário. E o que é ser estudante?
Nas primeiras aulas, os professores costumam perguntar aos alunos: por que vocês estão estudando? E a resposta é quase sempre a mesma: Para seguir uma carreira que gostamos de fazer, “para conseguir algo melhor”. E esses algo melhor seriam: ter dinheiro no bolso, seguir carreira ou apenas por obrigação de se ter um diploma? Eis a grande questão de ser estudante.

Ser estudante universitário não se resume apenas em matricular-se numa boa Universidade, frequentar as aulas todos os dias, tirar boas notas, e receber o diploma. Ser estudante universitário é muito mais do que ir la universidade e cumprir a estrutura curricular prevista para seu curso, pensamento de todos que estão envolvidos na academia. É vivenciar a interação entre calouros e veteranos (afinal, estamos dentro de uma mesma estrutura) e temos que colaborar para que a universidade cresça, tanto para formar profissionais para o mercado, quanto para evoluir cientificamente. 
É de ir além das limitações e não parar jamais de aprender, busca constante de saberes, é o prazer de devorar livros pelo simples gosto das descobertas, é fazer amigos a vida inteira.

Penso que nós que chegamos ao 4º ano não estamos aqui apenas por um diploma. Estamos aqui porque acreditamos em nosso potencial, nas decisões que tomamos, os desafios que enfrentamos como estudo, trabalho, casa e família, as barreiras no caminho, acordar cedo, enfrentar autocarros cheios, dias de chuva ou o sol, aulas aos sábados, não foi nem será a toa.

Somos verdadeiros estudantes em busca de novos conhecimentos, de seguir uma vocação e percorrer glorioso caminho de aprendizagem e realização. É normal em alguns dias sentirmos desânimo, mas não esqueçamos que temos uma grande arma para lutar contra esse sentimento que insiste em nos negativar: a “sabedoria

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O desafio de estudar e trabalhar



São universitários vindo de todas as ilhas de cabo verde. Instalam na Cidade da praia, trabalham, estudam e buscam um futuro melhor do que o dos seus pais. Vivem juntamente de outros estudantes e há alguns que moram com os familiares e são submetidos a fazerem trabalhos domésticos para colmatar a ajuda disponibilizada pelos familiares. 
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A maioria dos alunos são da ilha de Santiago e dos que vem das ilhas, Fogo está em primeiro lugar. Quando se depara, ficam sem tempo para estudar e fazer outros trabalhos acadêmicos. Passam os meses, depois um semestre, e quando se nota é mais um ano que ficou para trás. Os quatro anos de licenciatura passam a ser cinco e na maioria dos casos seis anos. Terminam os estudos e não terminam a licenciatura.
«Não há tempo para nada, nem para estudar. Faço isso de madrugada, e também quase na hora de levantar para ir novamente para a batalha» , explica Avelina da Silva estudante  da OMCV.

É o caso de muitos estudantes que vem das ilhas como também do interior da ilha de Santiago, onde há uma maior concentração populacional e também o maior número de Universidades do país. A principal causa disso é a falta de condições dos pais e familiares, que colocam os filhos na Universidade com a ideia de que dias melhores virão. Entretanto, não é o que acontece muitas das vezes na realidade.

Alguns acabam abandonando os estudos para trabalharem, garantirem um fundo e só depois retomar a licenciatura e poder pagar as despesas de casa e tudo mais. Outros passam diversas dificuldades no dia-a-dia e acabam ficando com muitas doenças como por exemplo a anemia. Isto por causa da má alimentação e do horário desregrado para satisfazerem o organismo e a mente.